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Moravas em minha casa
Roubavas-me o sono
Ao dividirmos os lençóis
Pairavas sobre meu pensamento
Pois entre nós não havia fala
Tiravas minha fome
E devoravas-me por partes
Eras companheira presente
De desalento
De desafeto
Permanecendo, apenas tu,
Enquanto outros me abandonavam
Teu silêncio pesava sobre a casa
Sobre a alma desgastada
Conheço-te a vida inteira
De desafeto
Permanecendo, apenas tu,
Enquanto outros me abandonavam
Teu silêncio pesava sobre a casa
Sobre a alma desgastada
Conheço-te a vida inteira
Reconheço-te
agora
És meu tormento implícito
Que torna explícito
Meu peito vazio
Já não te ignoro mais
Sei quem tu és: solidão
(Isabela Xavier)
És meu tormento implícito
Que torna explícito
Meu peito vazio
Já não te ignoro mais
Sei quem tu és: solidão
(Isabela Xavier)
Oi, Isabela! Imaginei um monte de coisas, contudo devo confessar que sequer cogitei que fosse da solidão de que falava. Acho que, ao menos ultimamente, não tenho sido solitário ao ponto de suspeitar [sorrio]. Com tempo, deixe sua impressão no meu http://jefhcardoso.blogspot.com Ficarei honrado!
ResponderExcluirA solidão é a nossa única verdadeira companhia.
ResponderExcluirGK
Que perfeito, Isa. Você é mesmo ótima com poesias, viu? Isso é raro nos dias atuais. Parabéns!
ResponderExcluirBeijos,
Isie Fernandes - de Dai para Isie