Mas eu era pouco para ti
Minha recíproca não era escassa
Apenas controlada
Joguei fora a sobra
Do sentimento que transbordou
Oferecendo apenas o que cabia
Na exatidão do convencional
Fatídico foi meu erro
Ao não perceber que
Tu não te delimitavas
E amavas além de limites
Tanto amor por ti ofertado
Por fim me afogou
Fôlego não me faltava
Fui eu que não soube nadar
(Isabela Xavier)
Nesse mar,
ResponderExcluirO teu amar,
Foi se aventurar,
Sem saber nadar?
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Crer ao outro amar em excesso sugere decerto a si próprio bem pouco.
ResponderExcluirGK
Nessa vida já me afoguei muito. Em tempestades tropicais e às vezes até em copos dágua. Mas hoje agradeço a cada um desses naufrágios, porque provavelmente se eu não tivesse me afogado antes, principalmente em mares afetivos, hoje eu não teria reconhecido a verdadeira caravela na qual quero velejar, quando ela surgiu no horizonte.
ResponderExcluirGraças ao sal desse mar em meus olhos, hoje sei enxergar o barco a "velas que não se apagam".
Tudo precisa ser dosado, o demais nem sempre é bom... :)
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