Há tanto aqui dentro
E lá fora a vida é tão pouco
Em um voo vai-se o tempo
Pelos ponteiros pássaro solto
Olhares e palavras correm
Em círculos anti-horários
Sonhos e planos morrem
Na poeira, engavetados
Só os distraídos suportam
A efemeridade
Surdos e sonsos, eles bailam
Pela tragiverdade
(Isabela Xavier)
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O poema tem graça. De forma sutil, expõe o ir e vir da existência.
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