looking the time passing by [ Explored too! o.O ], a photo by sarahu. on Flickr. |
Fico agradecida por ter tido a companhia
de familiares e amigos, que me ajudaram e apoiaram em decisões importantes. E mais
do que isso, estiveram o tempo todo ao meu lado, proporcionando-me lembranças
maravilhosas. Nesse aspecto, não tive quaisquer problemas. Mas 2012 foi um ano
de mudanças muito importantes para mim. Foi também um ano de libertação.
Nos últimos anos eu vivia presa em dois pesadelos que me fizeram viver alguns dos piores momentos da minha vida - apesar de, como em qualquer situação, terem seus lados positivos. Nunca experimentei tamanho desgaste emocional e mental, que me impuseram até mesmo consequências físicas negativas. E fico muito feliz de dizer: nesse ano livrei-me de ambos. Agora me vejo caminhando em minha própria trilha, no meio a essa densa selva que se chama vida, a qual eu ainda estranho muito.
Até agora eu insistia em atalhos errados, que me obrigavam a lutar pela sobrevivência todos os dias. Caí, perdi-me diversas vezes, machuquei-me. Lutei contra minha natureza e por algo em que eu nunca acreditei, uma carreira errada que não me servia. Lutei também por outra causa perdida, guiada por outra pessoa perdida, enquanto eu recusava-me a acreditar no fracasso já evidente.
Mas consegui parar de andar em círculos e retomei as rédeas de cada situação. Parei de seguir a direção errada e abandonei os percalços. Modifiquei drasticamente dois aspectos da minha vida que disputavam entre si qual me fazia mais mal. E, de peito aberto, mente livre e coração dolorosamente liberto, parei e olhei para a direção certa. Então, senti uma leveza e paz que não sentia há muito tempo. Foi o momento em que solidifiquei duas decisões das quais já tinha – relutando ou não – certeza absoluta.
Voltei às origens: de seguir minha própria trilha, a despeito de opiniões alheias. E escapei dos pesadelos opressores. Afinal, mesmo sendo a realidade tão dura, eu sempre fui sonhadora. Não, eu não vivo de ilusões, apenas adapto a realidade ao meu modo e não vivo em sonhos, mas vivo sonhos. A vida é aquilo que fazemos dela, e a minha é fantástica - sim, no sentido da fantasia -, sempre foi.
No ano de 2013 , enfrentarei mais um desafio, que tenho confiança em vencer, para, então, conseguir iniciar um plano que, agora sim, posso chamar de sonho. O desafio é um novo vestibular e o sonho, a carreira de Psicologia. E, enquanto isso, dou continuidade a outro sonho de igual importância e que é inevitável de ser praticado, por fazer parte de quem eu sou: a escrita. A literatura mora nas minhas entranhas e escrever – assim como ler – é inevitável, natural e automático. Uma meta deste segundo sonho literário é finalizar um livro de poesias e terminar meu primeiro livro de gênero policial, coisas que espero conseguir antes do fim de 2013.
A passagem de um ano nada mais é que mera formalidade, mera alteração de calendário, diriam-me algumas pessoas. Mas acredito que possamos encará-la como uma renovação, um marco para tirarmos planos do papel, trabalharmos em metas não apenas com esperança, mas com ações, e rever o que precisa ser mantido ou excluído em prol de nossa felicidade e paz de espírito. E isso – revisão de todos os aspectos e renovação do necessário – é o que pratico e desejo a todas as pessoas. Que nossas almas se encham de paz e sabedoria.
(Isabela Xavier)
Nos últimos anos eu vivia presa em dois pesadelos que me fizeram viver alguns dos piores momentos da minha vida - apesar de, como em qualquer situação, terem seus lados positivos. Nunca experimentei tamanho desgaste emocional e mental, que me impuseram até mesmo consequências físicas negativas. E fico muito feliz de dizer: nesse ano livrei-me de ambos. Agora me vejo caminhando em minha própria trilha, no meio a essa densa selva que se chama vida, a qual eu ainda estranho muito.
Até agora eu insistia em atalhos errados, que me obrigavam a lutar pela sobrevivência todos os dias. Caí, perdi-me diversas vezes, machuquei-me. Lutei contra minha natureza e por algo em que eu nunca acreditei, uma carreira errada que não me servia. Lutei também por outra causa perdida, guiada por outra pessoa perdida, enquanto eu recusava-me a acreditar no fracasso já evidente.
Mas consegui parar de andar em círculos e retomei as rédeas de cada situação. Parei de seguir a direção errada e abandonei os percalços. Modifiquei drasticamente dois aspectos da minha vida que disputavam entre si qual me fazia mais mal. E, de peito aberto, mente livre e coração dolorosamente liberto, parei e olhei para a direção certa. Então, senti uma leveza e paz que não sentia há muito tempo. Foi o momento em que solidifiquei duas decisões das quais já tinha – relutando ou não – certeza absoluta.
Voltei às origens: de seguir minha própria trilha, a despeito de opiniões alheias. E escapei dos pesadelos opressores. Afinal, mesmo sendo a realidade tão dura, eu sempre fui sonhadora. Não, eu não vivo de ilusões, apenas adapto a realidade ao meu modo e não vivo em sonhos, mas vivo sonhos. A vida é aquilo que fazemos dela, e a minha é fantástica - sim, no sentido da fantasia -, sempre foi.
No ano de 2013 , enfrentarei mais um desafio, que tenho confiança em vencer, para, então, conseguir iniciar um plano que, agora sim, posso chamar de sonho. O desafio é um novo vestibular e o sonho, a carreira de Psicologia. E, enquanto isso, dou continuidade a outro sonho de igual importância e que é inevitável de ser praticado, por fazer parte de quem eu sou: a escrita. A literatura mora nas minhas entranhas e escrever – assim como ler – é inevitável, natural e automático. Uma meta deste segundo sonho literário é finalizar um livro de poesias e terminar meu primeiro livro de gênero policial, coisas que espero conseguir antes do fim de 2013.
A passagem de um ano nada mais é que mera formalidade, mera alteração de calendário, diriam-me algumas pessoas. Mas acredito que possamos encará-la como uma renovação, um marco para tirarmos planos do papel, trabalharmos em metas não apenas com esperança, mas com ações, e rever o que precisa ser mantido ou excluído em prol de nossa felicidade e paz de espírito. E isso – revisão de todos os aspectos e renovação do necessário – é o que pratico e desejo a todas as pessoas. Que nossas almas se encham de paz e sabedoria.
(Isabela Xavier)