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Então é isso
Vejo o seu ciclo venenoso se repetir
Mais uma presa na teia
Cante as mesmas músicas
Repitas as mesmas frases
E os mesmos feitos forçados
Tenha os mesmíssimos
Momentos de carinho
Efêmeros e calculados
E os mesmíssimos acessos
De raiva e desprezo
Inevitáveis e espontâneos
Já que insiste
Faça o ciclo vicioso se repetir
Como um assassino em série
Como um disco arranhado
Encante corações
Com a mesma técnica pensada
Com o mesmo interesse
Egocêntrico e egoísta
Para depois
Suavemente, mas brutalmente,
Parti-los
Quando seu limite estourar
Inevitável é o fim
Que você impõe
Assim como as regras do jogo
Que você escolhe sozinho
E manipula a bel-prazer
Pois tão repetitivo
Quanto danoso
É o seu ciclo
Previsível
E destruidor
(Isabela Xavier)
(Isabela Xavier)
Desilusões choram poemas e trazem o soluçar das letras condoídas.
ResponderExcluirVerdadeira catarse psicoliterária: é nossa "blogoterapia".
Beijo carinhoso na alma, Isabela
Como diz aquela canção do grande Cazuza, "a versão nova de uma velha história".
ResponderExcluirGK
Minha linda, sou eu quem agradece demais a sua presença sempre amorosa e inteligente em meu blog!
ResponderExcluirForça pra nós dois, nessas batidas do coração! Vamos sobreviver a tudo isso e saíremos mais adultos!
Outro beijão pra ti! :D