Gotas de chuva a pingar
Acariciavam a terra molhada
Exalando o cheiro familiar
Impregnado de lembranças mofadas
Sentada à janela, ouvia a sinfonia
De gotas d'água batendo contra o vidro
E do trem que ao longe partia
Levando embora um amor antigo
Caíam os pingos de chuva lentamente
À luz vacilante da alvorada
No peito a dor pulsava latente
A esperança partira com a madrugada
(Isabela Xavier)
(Isabela Xavier)
Há momentos em que também o céu chora.
ResponderExcluirGK
Sabe, nunca fui muito chegada em poesias, mas estou adorando as suas, cada vez mais. Parabéns, como sempre!
ResponderExcluirBeijão :)
Concordo com o comentário do Gugu. Despedidas tristes parecem mesmo provocar sensações no universo.
ResponderExcluirBeijos,
Isie Fernandes - de Dai para Isie
Gostei muito (:
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