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Correu com urgência à sala, vasculhou as gavetas e achou um lápis. Voltou à escrivaninha com o lápis na mão, pegou o papel e... Esqueceu-se das palavras. Na procura pela caneta, perdera as ideias!
Chateado, abriu a janela do quarto para buscar inspiração. E, por coincidência, lá estava ela: Ísis! Andando na calçada, de vestido verde e cabelo trançado. Sorvete em uma mão e na outra... A mão de um garoto entrelaçada! Ísis caminhava com um desconhecido e esbanjava um sorriso largo e descontraído.
Henrique fechou a janela, os olhos marejados de lágrimas. Apressadamente pegou o papel e o lápis e pôs-se a escrever um poema. Inspirou-se na dor!
(Isabela Xavier)
Ai que esse doeu aqui.
ResponderExcluirFiquei com pena de Henrique. E quantos Henriques existem no mundo? Com seus amores platônicos? E quantas Ísis vagam com o cara que não tem a sensibilidade e o amor de Henrique?